Treinar duro, comer bem, dormir melhor. A vida de um atleta gira em torno de desempenho, mas existe um componente que não pode ser ignorado: a saúde do sistema imunológico.
Embora o exercício físico seja, em geral, um grande aliado da imunidade, em certos contextos ele pode se tornar um fator de risco para infecções, baixa recuperação e aumento de inflamações. Isso é especialmente verdadeiro para atletas que treinam com alta frequência e intensidade, muitas vezes sem tempo adequado de descanso ou suporte nutricional suficiente.
Entenda como a prática esportiva afeta o sistema imune e o que você pode fazer para proteger seu corpo sem abrir mão da performance.
O exercício fortalece ou enfraquece a imunidade?
1- Exercício moderado e regular:
Melhora a função imunológica, reduz inflamações e fortalece as defesas naturais. Isso vale para a maioria das pessoas que treinam de 3 a 5 vezes por semana em intensidade leve a moderada.
2- Exercício intenso, prolongado ou sem descanso adequado:
Pode causar um declínio temporário da imunidade, conhecido como "janela de imunossupressão" um período de vulnerabilidade que pode durar de algumas horas até dias após o treino exaustivo.
O que acontece com o sistema imune de atletas sob estresse físico intenso?
Durante e após treinos ou competições pesadas, o corpo entra em um estado de estresse fisiológico agudo, elevando a produção de:
- Cortisol (hormônio catabólico e imunossupressor)
- Citocinas inflamatórias
- Radicais livres (oxidantes que danificam células)
Esse ambiente reduz a atividade de células como:
- Linfócitos T e B
- Células NK (natural killers)
- Macrófagos e neutrófilos
Com isso, o atleta pode experimentar:
- Maior risco de gripes e infecções respiratórias
- Recuperação muscular mais lenta
- Maior inflamação crônica
- Sensação persistente de fadiga
- Queda de performance
Ponto de atenção aqui!
Estudos mostram que:
- Atletas de endurance (corridas longas, ciclismo, triatlo) têm 2 a 6 vezes mais chance de desenvolver infecções respiratórias após provas e treinos intensos.
- O risco de infecção aumenta nas 72 horas após uma sessão exaustiva.
- A má qualidade do sono, alimentação restrita ou pobre em micronutrientes e viagens frequentes agravam o risco imunológico.
Como preservar a imunidade de quem treina?
1. Nutrição adequada e individualizada
- Proteínas de boa qualidade
- Carboidratos suficientes (especialmente no pós-treino)
- Micronutrientes e antioxidantes: Green Daily Health ajuda seu corpo a se recuperar, resistir e evoluir com mais proteção e menos pausas forçadas.
2. Sono profundo e regular
- 7–9 horas por noite, com boa higiene do sono
- Sono ruim reduz a atividade de células imunes em até 70%
3. Periodização do treino
- Um bom programa de treino, intercalando treinos intensos com dias leves ou descanso total
- Monitorar sinais de overtraining
4. Suplementação estratégica
- Suplementos como vitamina D, zinco, magnésio, CoQ10 e antioxidantes ajudam a compensar deficiências e apoiar a resposta imune.
Conclusão: corpo forte não é sinônimo de imunidade alta
A rotina de treinos exige mais do sistema imunológico e o atleta precisa dar suporte a ele com recuperação inteligente, alimentação completa e atenção aos sinais do corpo. A imunidade não é um luxo: é uma ferramenta de performance.
Cuide da sua saúde com escolhas simples e consistentes.
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